Hoje dias, as informações e conteúdos são consumidos através de uma diversidade de dispositivos eletrônicos, que vão desde os menores relógios até os maiores monitores e TVs, com dezenas de polegadas. E com esses dispositivos se tornando cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, uma boa experiência para o consumo dessas informações nas diferentes fontes é fundamental. Hoje em dia, as informações e conteúdos são consumidos através de uma infinidade de dispositivos eletrônicos, que vão desde os minúsculos relógios até os monitores grandes e TVs com dezenas de polegadas. E com esses dispositivos cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, ter uma boa experiência no consumo dessas informações através das diversas fontes é extremamente fundamental. Nesse caso, o design, além de esteticamente agradar, tem que apresentar a informação de forma coerente e confortável para os diversos meios e esse conceito é chamado de design responsivo. Mas o design responsivo envolve muito mais do que simplesmente dimensionar o conteúdo para se adaptar aos diferentes tamanhos de telas. Primeiro, nós precisamos avaliar o que é relevante a ser apresentado em cada uma dessas plataformas e também determinar o momento que cada um desses recursos é consumido, utilizado. Portanto, dentre as diversas preocupações que o designer tem que ter ao projetar um site responsivo inclui redimensionar o layout da página de acordo com a resolução que está sendo visualizada a informação. Além disso, é importante simplificar os elementos da tela para os dispositivos móveis, porque nesse contexto o usuário tem menos tempo e atenção durante a navegação. É importante também ocultar os elementos desnecessários com dispositivos menores e aumentar o tamanho de botões e links para as interfaces que permitem o toque, ou seja, em locais onde o ponteiro do mouse é substituído pelo dedo do teclado. E, por último, utilizar de forma inteligente os recursos que o dispositivo oferece como, por exemplo, a geolocalização. No design responsivo, um único site deve prover o conteúdo para os diferentes meios de acesso, ou seja, para os diferentes dispositivos, mas existe outra estratégia que seria criar uma versão de site para cada desses meios de acesso. Nesse caso, o que acontece? O servidor detecta qual o dispositivo está tentando acessar o conteúdo e direciona para o site cujo conteúdo melhor se adapta à plataforma e essa abordagem é conhecida como design adaptativo. Então existem algumas diferenças entre o site responsivo e adaptativo. Elas possuem vantagens e desvantagens. Vamos dar uma olhada nelas. O site responsivo é mais fácil de implementar. Você possui apenas código fonte, o que para as empresas pode representar menor custo de manutenção e de desenvolvimento. Também possui uma abordagem mais simples de design e o Google favorece esses sites responsivos na busca, nos resultados de busca. Por outro lado, o site adaptativo tem algumas vantagens sobre o responsivo. Ele acaba sendo mais rápido porque o servidor decide de antemão o que enviar para o usuário, enquanto no site responsivo todo o conteúdo é enviado para o meio, mesmo que este não seja exibido e o browser se encarrega de ocultar as informações. O site adaptativo é mais otimizado, porque as imagens são redimensionadas antes de chegar no dispositivo, conforme a característica do meio. Com tudo isso, existe menor tráfego de informação. Tem algumas desvantagens, claro. O site responsivo acaba sendo mais lento, porque, como mencionamos anteriormente, toda a otimização é realizada no dispositivo, ou seja, independente do meio, desktop ou celular, o mesmo conteúdo é baixado, mesmo que ele não seja exibido. Como não trata de forma específica cada plataforma, pode não exibir os conteúdos corretamente dispositivos em mais antigos. Quanto ao site adaptativo, desenvolvimento é mais caro porque precisamos pensar em diferentes designs. O seu tempo de desenvolvimento também acaba aumentando por esse motivo. E qual dessas abordagens escolher, o site responsivo ou o adaptativo? A resposta depende. Para responder essa pergunta nós precisamos saber qual é o objetivo de negócios do site e qual a experiência se espera dar para o usuário final. Para sites de conteúdo, por exemplo, que não existe diferença na intenção do usuário entre desktop e mobile, a linha certa seria o site responsivo para atingir os seus objetivos finais. Agora para site de compra, talvez o site adaptativo seja a aposta mais correta porque a velocidade do site, a experiência cada canal fazem muita diferença na conversão do usuário. Pode ser que existam campanhas de marketing que precisam obter métricas específicas para cada um desses dispositivos e experiências específicas para cada um desses meios. Nesse caso, o caminho seria o site adaptativo.