[MÚSICA] Olá pessoal, nesta aula nós vamos abordar dificuldade de acesso no Sistema de Saúde. Apesar dos avanços, o Sistema Único de Saúde apresenta vários vazios assistenciais. por exemplo, mais de 30% da população brasileira, não estão cobertas com a atenção básica. Que é o local onde são disseminadas as ações de promoção e prevenção de saúde. Além do controle de doenças crônicas prevalentes como a hipertensão,diabetes e asma. As restrições orçamentárias explicam parte dessa situação, pois o Sistema Único de saúde, o gasto per capita na saúde pública é de três a cinco vezes menor que o gasto per capita em planos de saúde. E além do mais os planos de saúde tem escopo mais restrito que a atuação do Sistema Único de Saúde. Além disso, as políticas públicas tem incentivado a municipalização da saúde, ou seja atribuir cada vez mais responsabilidades aos municípios. No entanto, mais de 70 % dos municípios são de pequeno porte. Então eles são incapazes de gerar todos os serviços necessários pra população. Prejudicando especificamente os princípios da universalidade e integralidade. Isso faz com que haja várias restrições aos usuários, seja na falta de coordenação entre os serviços, seja no cuidado fragmentado. Por exemplo, indivíduos em vulnerabilidade tem mais dificuldade de obter exames para liberação de medicamentos de alta complexidade ou de alto custo. Diferentemente de outros que tem melhores condições econômicas que conseguem esses exames, não no Sistema Único de Saúde mas no sistema privado ou via Plano de Saúde. Essa situação acaba gerando o acentuamento das inequidades saúde. Para contornar esse problema, as políticas públicas atualmente tem investido nas redes de atenção valorizando a cooperação entre os municípios com foco na região de saúde.Essa é uma política ainda em curso e estudos precisam ser feitos pra verificar se o acesso dos indivíduos aos serviços de saúde aumentou ou não. Então é uma questão de pesquisa ainda em aberto no Brasil. [MÚSICA] [MÚSICA] [ÁUDIO_EM_BRANCO]