Olá, meu nome é Letícia. >> E o meu, Leonardo. >> Aqui no Arquivei, o time de QA trabalha junto com o desenvolvimento seguindo a metodologia ágil Scrum. A cada 15 dias, nós temos uma reunião de planejamento onde a gente vai decidir quais as novas funcionalidades e estimar o tempo que cada uma demoraria para ser executada, porque elas têm que ser desenvolvidas durante as duas próximas semanas antes da próxima reunião de planejamento que a gente tem. Depois dessa reunião de planejamento, a gente começa a escrever os cenários de teste utilizando a metodologia BDD e também a linguagem Gherkin que dá o suporte para a gente escrever o cenário de teste. Essa linguagem é de fácil entendimento tanto da área de negócio e a gente consegue portar esses cenários para realizar a automação cima deles. Para ler esses cenários de teste a gente utiliza o Python e o Selenium, que é framework, dos mais utilizados hoje dia para o teste de automação. Quando chega uma funcionalidade nova para a gente executar, a gente sempre realiza o teste de sanidade automatizado porque ele garante que as funcionalidades passadas do sistema não foram quebradas por essa nova funcionalidade. A parte das novas funcionalidades a gente executa manualmente, garantindo que ele faz o que ela deveria fazer e ela não faz o que não deveria fazer. Para falar pouco mais dos testes funcionais e do teste estrutural, eu vou passar agora para o Leo na sequência. >> Além desses testes, existem três tipos base para a realização dos testes: teste de mutações, os testes estruturais e os testes funcionais. O teste de mutação nada mais é do que ele vai validar os seus testes no código. Basicamente o que ele vai fazer seria realizar mutações cima dos seus testes e, caso o seu teste passe, quer dizer que então o mutante estar vivo. Quer dizer que os seus testes estão frágeis. Caso o mutante esteja morto, quer dizer que os seus testes falharam, o que é o correto. Fora isso, a gente tem os testes estruturais que nada mais são do que os testes de caixa branca, que testam está na parte interna do sistema, ou seja, o nosso código-fonte. Eu vou citar alguns que acredito que sejam os principais testes utilizados atualmente. São eles: testes de stress, os testes de carga, testes de unidade, os testes de comportamento, testes de integração. Fora isso, a gente também tem os testes funcionais, que seriam os testes de caixa preta. Ao contrário do teste de caixa branca, nos testes funcionais a gente utiliza a parte visual, a parte que o usuário vai utilizar. Então, o que a gente precisa entender como a aplicação está se comportando e como deveria se comportar com base nas especificações e requisitos dados. Temos vários tipos de testes funcionais: testes de regressão, que vão testar basicamente o que já existia; a gente tem os testes de fumaça, que vão testar o core do sistema, ou seja, o intuito principal da nossa aplicação; a gente tem o teste de aceite, que é o teste baseado requisitos, ou seja, o valor que o cliente colocou cima da aplicação e também temos os testes automatizados que basicamente a gente testa toda a parte visual, pensando que os outros testes já tinham sido realizados. Acho que é isso. Espero que vocês tenham gostado e até mais.