[MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] Só para relembrar pouquinho da aula passada que a gente viu sobre renascimento comercial. A gente tinha visto que esse é o período de transição da idade média para a idade moderna. O Brasil já conseguiu avançar muito quanto a universalização do ensino. 1960, menos da metade das crianças de 7 a 14 anos iam para a escola. E como podemos ver, essa realidade mudou bastante nos anos mais recentes. Entretanto, ainda precisamos trabalhar muito para manter esses alunos na escola. 2010, apenas 48% dos alunos terminaram o ensino médio. E mesmo os alunos que completam, possuem nível de proficiência muito abaixo do esperado. O Brasil vem melhorando a qualidade do ensino, mas uma velocidade muito baixa. É preciso inovar para garantir uma educação de qualidade para todos. Por exemplo, relação a 2011, podemos verificar que somente 12% dos alunos do nono ano aprenderam o esperado resolução de problemas matemática. Esse número vem aumentando. 2007, era apenas 9%, 2009, era 10%. Assim, o Brasil vem melhorando a qualidade do ensino. E a tecnologia pode ter papel fundamental para termos, mais rapidamente, uma educação com qualidade e equidade. A nossa principal motivação nesse curso está no preparo e formação de professores para o ensino com tecnologia. E não simplesmente por ter algo avançado sala, mas sim porque permitirá uma aula com maior colaboração e personalização. Essa é a educação que nós acreditamos para o futuro. >> Personalização do ensino, para mim, é a possibilidade de hoje, com tecnologia, você conseguir ao invés de ter sistema de ensino, uma forma de aprendizado que seja padronizado, onde o professor dá a mesma aula, do mesmo jeito, com o mesmo livro, na mesma sequência, com o mesmo nível de dificuldade para todo mundo, apesar da gente saber que as pessoas não aprendem da mesma forma. É você conseguir, larga escala, diferenciar, entender como cada pessoa aprende melhor; entender que tipo de conteúdo é mais eficaz para essa pessoa; qual nível de proficiência que ela tem cada dos assuntos ou dos conteúdos que ela está tendo acesso; e, também, conseguir entender qual é a melhor sequência que eu posso apresentar esses conteúdos para cada indivíduo, entendendo e respeitando todas essas diferenças de forma, ou dentro da sala de aula, ou fora da sala de aula. Mas o que eu acho que é o mais importante é com uma precisão incrível, larga escala. >> Mas eu acho que o grande aprendizado que ficou, foi realmente eu ter esse novo olhar sobre a educação, ver essa mudança de postura do professor e do aluno. Eu sair de cima do pedestal, eu sair da frente da sala de aula e meu aluno tomar todo o espaço da sala, o aluno ficar a frente desse aprendizado, o aluno ser, realmente, o protagonista do aprendizado dele, que me permitiu até ter mais tempo para estar próximo a ele nas dificuldades, auxiliando com as dúvidas. E podendo personalizar mais esse aprendizado a partir de cada dos meus alunos. Acho que o grande ganho foi ter tido esse novo olhar, esse novo olhar sobre a minha prática pedagógica. Eu acho que a gente, enquanto professor, ter a possibilidade de sair de lugar muito bom e mudar. Porque, na verdade, eu vejo uma outra forma. Eu não acho que os professores, às vezes, tenham medo de errar não. Eu acho que, às vezes, ele não quer sair do lugar, porque ele acha que o lugar onde ele está esta dando certo. Então não vai sair dali. Então, eu acho que o ganho grande para a gente enquanto profissional, professor, educador, dentro desse projeto, a possibilidade de crescimento, de troca, ele foi maior que tudo isso. Porque se eu ganho, se eu aprendo, eu posso passar isso de uma outra forma. E, na verdade, só vai comover quantos alunos vão passar pela nossa mão? E quanta mudança a gente vai fazer? Acho que o significado de tudo isso foi conseguir sair do meu lugar. O lugar da professora, da aula tradicional e fazer diferente. E agora é passar isso pra frente. >> E eu acho que assim. O ganho maior de todo esse meu caminho, foi o meu aluno. Foi assistir ao último desafio que a gente fez, que foi uma proposta que a gente ainda não tinha feito na sala de aula. E a gente viu eles agirem com naturalidade, como se eles já tivessem feito isso a vida inteira. E a gente explicou o que tinha que ser feito e eles fizeram, tranquilamente. Não se questionaram. "Por que é diferente da outra?" E a gente explicou a metodologia. E eu acho que o grande ganho foi ter o meu aluno protagonista. Totalmente, protagonista do aprender dele. Além da questão do aprendizado como professora. E poder ler enquanto estudar. Eu acho que o ganho maior foi com o meu aluno. >> Aquele medo inicial, aquela insegurança inicial, dado o papel do professor, se o aluno vai conseguir conduzir o seu aprendizado, se o aluno vai conseguir aprender. E aí a gente foi vendo que os alunos dão uma aula pra gente, que eles são sim muito capazes de conduzir o ritmo e o caminho do seu aprendizado. E por nosso papel de expositor, ele passa a ser papel de avaliador, de orientador, o que torna muito mais rico o trabalho do professor. Se eu me sentir muito mais motivado trabalhar como orientador dos alunos, eu começarei a trazer resultados melhores na sala de aula. E até o ponto sobre alunos com necessidades educacionais especiais, como déficit de atenção ou até mesmo outros alunos, eu percebi que essa mudança foi o que possibilitou que esses alunos aprendessem mesmo, de fato. É que muitas vezes a gente tenta incluir esses alunos na sala de aula, mas não dá tempo. Uma aula passiva, todo mundo falando, o professor explicando e todo mundo ali tendo 50 minutos para aprender. Fica muito difícil a gente incluir esses alunos também. >> E quando eu passei a admitir os grupos pensando na personalização, na individualização e na diferenciação; aqueles alunos que eram rasos. Eu não consigo ainda explicar isso. Mas a dificuldade do grupo motivou o grupo a ser melhor. O grupo foi bem bacana. >> Neste curso, os professores terão a oportunidade de aprender a partir de experiências reais de personalização de ensino com uso de diversos recursos tecnológicos. De todas as experiências que serão apresentadas, o ponto comum é o foco na aprendizagem dos alunos. O objetivo é possibilitar o melhor aproveitamento do tempo do professor. O maior engajamento dos alunos na aprendizagem. A ampliação do potencial do professor para intervenções efetivas e para planejamento rico e individualizado. Além dessa bagagem de casos bem sucedidos, o curso se organiza uma metodologia de experimentação e troca de informação com base na apresentação de diferentes realidades vídeo aulas; junto a depoimentos de professores e alunos como também na análise de casos reais.