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[ÁUDIO_EM_BRANCO] O
tema da minha palestra é o ensino híbrido e a formação de
professores pro uso integrado das tecnologias digitais.
Essa conversa está organizada três tópicos principais.
No primeiro momento, vou abordar a personalização das ações
de ensino e aprendizagem e a sua relação com a abordagem denominada ensino híbrido.
Segundo lugar, falaremos pouco sobre as tecnologias
digitais e seu uso especificamente nessa proposta.
E por fim, tratarei do grupo de experimentações ensino híbrido
e a proposta de formação de professores pela qual esse grupo passou 2014
e que ainda é uma das propostas que estamos utilizando na formação
de professores todo Brasil na abordagem denominada ensino híbrido.
Ao falaramos de personalização,
é importante uma análise clara sobre questões que estão envolvidas
ao analisarmos o aspecto personalização do ensino e da aprendizagem.
Existem algumas constatações óbvias para nós que estamos na educação.
Eu passei 28 anos da minha vida escola, educação básica, trabalhando com
alunos de educação infantil, ensino fundamental 1, 2 e ensino médio.
Pude observar nesse meu percurso, assim como muitos de vocês que também são
professores e atuam sala de aula, que os alunos não aprendem todos da mesma forma.
Alguns alunos têm mais facilidade com tipo de aula, com tipo de conteúdo, enquanto
outros têm mais dificuldade com o mesmo tipo de aula e o mesmo tipo de conteúdo.
Essa constatação já é alerta para que
a gente entenda que os alunos não aprendem todos da mesma maneira.
Segundo lugar, a gente tem que imaginar que as aulas da maneira
que elas se constituem na maioria dos conteúdos curriculares, na maioria
das instituições de ensino, estão muito centradas na transmissão de conteúdo.
A transmissão de conhecimentos muitas vezes é centrada numa
aula que foi produzida, foi elaborada e é transmitida para aluno médio.
Durante muito tempo ao planejar as minhas aulas, eu sempre analisava
que eu não poderia nem forçar demais os conteúdos que eu estava trabalhando porque
eu corria o risco de não ter todos os alunos acompanhando de forma adequada e
nem deixar esse conteúdo simples demais porque eu corria o mesmo tipo de risco.
Então as minhas aulas de ciências, minhas aulas de biologia eram elaboradas,
eram planejadas para aluno médio.
Esse aluno médio é aquele aluno que eu considerava que compreenderia o conteúdo
dentro daquele mínimo necessário para aquela determinada sequência didática,
para aquele determinado conteúdo que eu estava trabalhando.
Nós temos visto atualmente uma discussão muito séria
relação a essa questão do aluno médio.
Quem é esse aluno médio?
O professor de matemática, o professor de história, o professor de geografia
passam por essa turma e estão sempre trabalhando com esse aluno médio.
Essa imagem que eu trago para vocês é do livro do Todd Rose que é professor
da faculdade de educação de Harvard e o livro dele chama o Fim da Média.
Nesse livro ele explora muito uma questão de que os
ambientes de aprendizagem, de uma maneira geral, são feitos para alunos médios.
Porém os alunos, e ele traz esse exemplo do QI,
que nem é o melhor pra a gente ilustrar hoje dia, mas que é o que ele traz e onde
ele embasa pouco essa discussão que os alunos e as pessoas de maneira geral
não estão na média para todas as questões com as quais elas estão envolvidas.
Então, por exemplo, aquele aluno que está na média matemática não necessariamente
está na média português, ou história, ou geografia e assim por diante.
Segundo Todd Rose, se as nossas escolas e as nossas instituições de ensino de
maneira geral estão produzindo aulas e ambientes de aprendizagem
voltados para a média eles na verdade, e aí gente tem a situação do Todd Rose,
na verdade eles não estão sendo produzidos para ninguém.
E aí até recomendo,
com pouco mais de tempo que é o que a gente não tem muito nessa nossa conversa,
que vocês assistam ao TED do Todd Rose que chama o Mito da Média.
Ele traz exemplos riquíssimos e metáforas relação
aos pilotos de avião, principalmente da Força Aérea norte americana,
que são riquíssimas para a gente entender como é que ele chega a essa conclusão.
Se a gente faz análise realmente relação aos nossos alunos no ensino fundamental,
na educação infantil, que normalmente contam com único professor,
professor polivalente que trabalha todos os conteúdos muitas vezes é mais fácil
essa identificação de que tem alunos que têm mais habilidades,
que têm mais facilidades para trabalhar determinados
conteúdos enquanto outros que realmente precisam de uma ajuda pouco maior.
E de que forma estão configurados os ambientes
de aprendizagem nas instituições de ensino de maneira geral?
Podemos observar nessa imagem que os ambientes de aprendizagem
pressupõe que os alunos estão preparados e estão sendo envolvidos
aulas que a transmissão de conhecimento é o principal foco.
Podemos observar isso nessa imagem que nós temos ambiente de aprendizagem preparado
para que o professor possa transmitir os conhecimentos para esses alunos.
Quando a tecnologia começa a fazer parte desses ambientes a coisa começa a mudar
pouco de figura.
Nessa outra imagem nós podemos observar que esse professor está
fazendo uso de uma tecnologia digital para aprimorar a sua aula.
Por isso ao observarmos com mais detalhes, conseguimos identificar que a tecnologia
nesse momento, ela está exatamente nas mãos do professor.
Ou seja, a tecnologia não funciona como realmente
papel de auxílio à personalização.
Ela simplesmente é outro recurso além do quadro de giz,
da lousa ou dos painéis, ou dos mapas que estão expostos na sala de aula.
Ela é recurso a mais para enriquecer a exposição do professor.
Inicialmente, foi esse o uso da tecnologia na escola.
Aos poucos foi se observando que apenas a tecnologia estar
relacionada com a ação do professor poderia não favorecer
da maneira adequada a implementação de momentos realmente
de uso da tecnologia para a construção de conhecimentos.
A tecnologia passa então a ser considerada como algo que tem
que ficar na mão do aluno.
Ao passar para a mão do aluno,
a tecnologia pode começar a facilitar pouco mais a interação
desse aluno com o conhecimento e a interação desse aluno com os outros.
Nem sempre a tecnologia necessariamente isola.
As tecnologias digitais também podem ser excelentes
recursos para que os alunos trabalhem de forma colaborativa.
Dentro dessa abordagem e pesquisando como as
tecnologias realmente poderiam estar integradas ao currículo,
o Instituto Península e a Fundação Lemann 2014 entraram contato com uma
abordagem que já estava sendo utilizada nos Estados Unidos, diferentes locais,
diferentes instituições denominada ensino híbrido.
Na abordagem denominada ensino híbrido,
de acordo com o Instituto Clayton Christensen, as modalidades ao longo do
caminho de aprendizagem de cada aluno dentro de curso ou de uma matéria
estão interligadas para proporcionar uma experiência integrada de aprendizagem.
De forma que o aluno possa de alguma forma controlar ritmo, espaço e tempo.
E esteja no centro do processo.
Essa definição de ensino híbrido busca associar
o ensino online e o ensino presencial, como eles denominam,
de maneira a conseguir obter o melhor dos dois mundos.
Ou seja, muitas vezes o uso das tecnologias digitais vai ser essencial
determinada aula ou determinado conteúdo.
Outras vezes, a aula presencial é que vai fazer a diferença.
Bom, de que maneira ocorre essa integração?
Como a tecnologia pode realmente estar integrada à abordagem
que o professor vai trabalhar sala de aula, disciplina, matéria ou conteúdo?
Inicialmente, é pensarmos de que forma a tecnologia nos
ajuda a fornecer dados mais precisos, mais imediatos
e com maior facilidade do que eu faria sem o uso da tecnologia digital.
Com esses dados mãos, cabe ao professor
fazer a análise da utilização eficiente desses dados.
Por exemplo, ele pode chegar a conclusão que esses dados oferecem informações sobre
o quanto a sala de aula é heterogênea relação a determinado conteúdo.
Nesse aspecto, ele passa a organizar a sala de aula de forma
que ele possa distribuir os alunos de diferentes maneiras.
Cabe a ele identificar de que forma ele quer organizar para aquele
determinado conteúdo.
Por exemplo, se ele vai trabalhar uma aula que ele está pretendendo aprofundar
questões relacionadas à produção de texto, ele pode organizar aquela
turma grupos e ele, professor, acompanhar determinado grupo que,
de repente, está muito além daquilo que o restante da sala produz.
De repente, ele acompanha grupo que está escrevendo muito bem e que tem condições
de escrever ainda melhor.
Dessa forma,
o nível de aprendizagem da turma não está sendo nivelado por uma média.
Ele está, sim, se aproximando de qualidades que esses
alunos já têm e que ele pode incrementar ainda mais, que ele pode melhorar
ainda mais a proficiência desses alunos relação à produção de texto.
Outra opção seria reorganizar os alunos e formar grupos heterogêneos,
para que os alunos possam ajudar uns aos outros durante a atividade.
Essa é uma segunda opção, formar grupos realmente produtivos.
Uma terceira opção seria ele acompanhar os alunos que apresentam mais dificuldade
relação à essas questões.
E aí, dessa forma, ele conseguiria facilitar a aprendizagem desses alunos
para questões de ortografia e gramática, por exemplo.
Então, a forma de analisar esses dados vai depender dos objetivos do
professor e do que ele pretende atingir naquela aula.
E ele sempre vai utilizar a tecnologia como algo que realmente
possa ampliar o potencial de ação sala de aula.
Se ele estiver utilizando jogo,
uma plataforma adaptativa ou algum outro recurso durante a aula,
ele também vai poder coletar dados para poder analisar mais proximamente do que se
ele realmente estivesse com todos os alunos o tempo inteiro.
Por fim, e aí vem uma questão mais relacionada às estratégias
metodológicas do ensino híbrido, é como organizar essa ação.
Como a ação pode ser orientada sala de aula e organizada de forma que esse
professor consiga ter esses grupos dinâmicos e estar próximo daqueles
alunos que ele mais tem interesse
estar por determinadas questões relacionadas aos seus objetivos.
Ou ainda, de que forma ele pode organizar os alunos para que, entre eles,
haja uma cooperação e haja crescimento mútuo.
Bom, de acordo com essa definição e com essa forma de abordagem proposta pelo
Instituto Clayton Christensen, o Instituto Península e a Fundação Lemann,
2014, organizaram grupo de experimentações.
Qual era a proposta, qual era o objetivo desse grupo de experimentações?
Sabemos que a proposta do blended, como é conhecido nos Estados Unidos,
vinha sendo utilizada algumas escolas, algumas redes de ensino, porém,
numa realidade, numa cultura norte-americana.
A ideia era que pudéssemos analisar essas estratégias,
analisar a forma de condução da aula,
analisar a cultura escolar e dentro das características nossas,
aqui do Brasil, pudéssemos avaliar o que daria certo aqui,
o que precisaria de modificação e onde essa proposta, realmente,
que já vinha ocorrendo com eficiência nos Estados Unidos, poderia
beneficiar de alguma forma pesquisas que já vinham sendo realizadas aqui no Brasil.
O que foi feito, então?
Com a proposta de criar grupo de experimentações ensino híbrido,
professores foram convidados a submeterem seus planos de
aula à análise e eles foram informados de que a proposta é que eles pudessem
experimentar o uso das tecnologias digitais realmente integrado ao
currículo e às suas propostas didáticas.
Recebemos mais de 1.700 propostas,
mais de 1.700 planos de aula, dos quais foram selecionados
36 professores para participarem de workshop com o Michael Horn.
Michael Horn é dos representantes do Instituto Clayton Christensen e que
já vinha disseminando essa abordagem nos Estados Unidos.
Após esse workshop, cada desses professores produziu
novo plano de aula de acordo com a abordagem blended.
16 professores foram, então,
selecionados e passaram a fazer parte do grupo de experimentações ensino híbrido.
Desses professores, tínhamos professores de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e Rio Grande do Sul envolvidos com ações escolas públicas e escolas particulares.
A ideia era ampliarmos esse olhar e tentarmos entender
como escolas com mais recursos ou escolas com menos recursos,
escolas com gestões diferenciadas, poderiam incorporar, de certa forma,
e disseminar, se achassem conveniente, a proposta sua instituição.
Para isso, e é aqui que entra pouco, de forma mais detalhada,
de que forma trabalhamos com esses professores,
e é isso que eu gostaria muito de compartilhar com vocês, é a compreensão
de que esses professores não receberam informações de cima para baixo,
ou seja, esse grupo de professores estava disposto
a experimentar, a tentar utilizar sala de aula.
E nós desenvolvemos uma proposta de pesquisa-ação.
Nós tínhamos pequeno texto inicial que sensibilizava esse professor e desafio.
A partir deste desafio, o professor experimentava alguma ação,
alguma proposta sala de aula, e a partir dessa experimentação,
filmando a sua aula, ele discutia os resultados com tutor.
O tutor acompanhava a ação, não entregando respostas prontas,
mas estimulando uma reflexão sobre de que maneira aquela ação realizada
sala de aula poderia ser embasada pela literatura e de que maneira esse
confronto entre a teoria e a prática realmente fazia com que o professor
avançasse e que ele refletisse sobre as melhores estratégias cada situação.
Esses desafios foram organizados blocos de desafios
que duraram aproximadamente ano e que envolviam algumas questões.
Primeiro lugar,
foi solicitado ao professor: reorganize o espaço da sala de aula.
Ou seja, se a sua aula, sua sala de aula, apresenta as carteiras enfileiradas
e os alunos têm esse tipo de organização espacial, procure modificar esse espaço.
A partir do momento que o professor faz isso,
começa a modificar o espaço dele sala de aula, modificar o espaço da sala de aula,
ele começa, e aí era o segundo desafio, a refletir sobre o papel do professor.
Quando o espaço está reorganizado,
o papel do professor deixa de ser papel meramente transmissor.
Ele tem que começar a interagir com os grupos,
ele tem que começar a se aproximar de grupos menores, e ele vai percebendo,
também, que o papel dos estudantes começa a mudar.
O estudante começa a assumir mais responsabilidade,
começa a ser mais autônomo relação àquilo que lhe é proposto, e isso vai modificando
as relações que se estabelecem sala de aula entre espaço, professor e estudantes.
Nesse ponto, foi sugerido aos professores: vamos começar
a inserir a tecnologia e vamos começar a olhar como a tecnologia
pode auxiliar na avaliação para a personalização.
Ou seja, se antes esse professor estava habituado a entregar
atividades para os alunos, avaliações, provas, levar essas provas para casa,
corrigir, voltar com o resultado e aí já começar outro conteúdo,
a ideia foi dizer para ele: comece a observar como essa avaliação
te fornece informações sobre as características da sua turma
para que você possa intervir de forma mais assertiva, mais próxima,
e de acordo com as características de cada aluno.
Nesse momento,
estimulamos os professores a trocarem informações sobre os recursos digitais.
Muitos deles já faziam uso de recursos digitais,
foi uma das características desse grupo.
Buscamos professores que já tinham alguma proximidade
com o uso de recursos tecnológicos, de tecnologia digital, suas aulas.
Esses professores, então, começaram a trocar entre eles.
A experimentação, a troca,
a partilha entre os pares foi muito importante porque cada professor que
apresentava novo recurso digital podia apresentar ao restante do grupo ou dizer
como é que ele utilizava esse recurso para, realmente, entender melhor
a sua turma ou aproximar-se mais daquilo que o aluno precisava.
Depois disso, foi solicitado aos professores, então,
que começassem a envolver a escola.
Envolver a escola no sentido de participar de reuniões com os demais professores e
contar para eles pouco daquilo que eles estavam fazendo sala de aula.
Todos os professores que fizeram parte do grupo tiveram autorização da escola,
obviamente, para essa participação e foram estimulados a compartilhar com os
pares aquilo que eles estavam vivenciando no grupo.
Vamos observar a seguir o depoimento do professor Eric.
dos participantes do nosso grupo de experimentações e as impressões que ele
tem relação a essa proposta sala de aula.
>> Olá! O meu nome é Eric Rodrigues.
Eu sou professor de história da escola municipal Emílio Carlos,
que faz parte da rede da prefeitura municipal do Rio de Janeiro.
Sou professor aqui há mais ou menos ano e meio e trabalhei com as turmas de oitavo
ano aqui no colégio utilizando os métodos de ensino híbrido.
Na aula de hoje, eu procurei mesclar os métodos de sala de aula invertida,
rotação por estações e fazer uma personalização individual do trabalho de
cada aluno, especialmente através da agenda que eu costumo compor e é sempre
a primeira etapa ao pensar na aula.
Relação à sala de aula invertida, ele tem que ser sempre método utilizado como uma
opção porque nem todos os alunos têm acesso à internet ou computador casa.
Ainda que seja muito válido, tem alunos que se interessam muito por esse método,
é sempre preferível contar com uma segunda opção,
realmente plano B para aqueles que não têm esse acesso.
Então na hora de pensar a sala de aula, foi preciso separar eles grupos,
estações mesmo, onde houvesse a possibilidade de levar computadores.
Para isso, foram levados oito computadores para a sala.
Esse computadores eram entregues a alunos de acordo com as suas agendas para
realizar tarefas cima daquilo que tinha sido planejado anteriormente com base
nessa personalização.
Alguns grupos trabalharam com tarefas de análise e outros com tarefas textuais.
Por exemplo, houve uma aluna que já estava bem mais desenvolvida,
já estava avançando na aula sete que era a aula do dia, referente ao primeiro reinado
e a independência do Brasil E essa aluna já estava analisando uma carta feita por
Dom Pedro I ao seu filho Dom Pedro II quando ele abdicou do trono.
Eu acho que esse tipo de análise personalizada é o que me permite
encaminhar uma próxima aula, pensar num momento à frente.
Dá para imaginar que uma aluna como essa, que já está pouco mais avançada,
precisa receber desafio pouco mais complexo talvez para uma próxima aula,
para que ela possa chegar a esse tipo de nível,
a nível realmente que ela está buscando, que ela consegue desenvolver.
Enquanto eu preciso continuar mesclando pouco dos métodos presenciais de trabalho,
não ficar só focado sala de aula invertida,
porque eu tenho aluno como o Marcos que depende sempre de espaço físico,
de computador disponível aqui para que ele possa realizar o trabalho dele.
Antes de começar a aula é preciso viabilizar todo esse material.
Normalmente eu peço a alguns alunos específicos que me ajudem com
o transporte disso.
A diretora mantém o material que a gente utiliza de computadores e
cabos armário na sala dela.
A gente esteve lá para retirar oito computadores, são oito netbooks,
que ficam disponíveis exatamente para trabalhar com o ensino híbrido.
Momento anterior, eu já tenho que ter alimentado esses computadores com o
conteúdo para que eles possam trabalhar também off-line,
caso não haja disponibilidade de banda larga.
E a partir disso, é que a gente pode carregar esses materiais para a sala e dar
início à organização do espaço.
Uma das principais ferramentas que utilizo é o YouTube.
Ele permite carregar vídeos que eu já elaborei antes, eu mesmo crio os vídeos.
Utilizo aplicativo para Android chamado de Explain Everything, que me permite criar
aulas dinâmicas, utilizando imagens, mapas, até vídeos dentro do próprio vídeo.
Uma vez que eu carrego isso para o YouTube, o aluno que trabalha por sala de
aula invertida acessa no YouTube e consegue realizar todas as tarefas casa,
já que eu faço upload off-line desse arquivo para cada computador.
E o aluno pode acessar ele tanto da aula do dia,
quanto se ele precisar para algum tipo de consulta dos vídeos das aulas anteriores.
Uma dica que eu daria ao professor da rede pública que pretende trabalhar com o
ensino híbrido, que quer se envolver com o ensino híbrido, que está pensando
como realizar isso na sua sala de aula, é realmente pensar sempre com criatividade.
Eu acho que a criatividade é a essência para você superar as limitações que vão
surgindo a cada momento quando você está tentando desenvolver uma coisa nova.
Eventualmente, você vai ver que vai surgir momento que parece que é impossível
realizar alguma coisa da maneira A, mas você tem sempre acesso a uma pessoa que
pode te ajudar a construir aquilo de uma outra maneira.
Às vezes uma pessoa da direção que viabiliza recurso técnico,
às vezes colega que tem uma noção da pedagogia de como desenvolver aquilo
e pode te inspirar a criar, por exemplo, método avaliativo diferente, ou pensar
uma outra maneira de expor conteúdo, até de desenvolver uma habilidade.
Se você conseguir aliar a persistência à criatividade, persistência porque
inevitavelmente a gente se frustra quando lida com algum tipo de dilema,
parece que vai ser inviável, mas é sempre possível encontrar uma maneira alternativa
e acho que a criatividade é a grande aliada nesse processo.
>> Finalizando esse vídeo, começamos a compor a estrutura de uma organização
didática que realmente contemple o uso integrado das tecnologias digitais,
visando a personalização das ações de ensino e aprendizagem.
Cada uma dessas peças que compõem essa engrenagem,
engrenagem no sentido menos revolução industrial e mais
mostrar que todas essas peças, todas essas ações são conjuntas.
Tudo isso tem que acontecer junto para que realmente tenhamos resultado promissor.
Então nós observamos que o professor coloca realmente o aluno no
centro do processo quando ele diz que cada aluno tem as suas características,
quando ele diz que muitas vezes ele tem que auxiliar aluno que não conseguiu
trabalhar uma determinada proposta porque não tinha recursos na sua casa para
isso e quando ele diz que cada aluno tem a sua agenda individual.
Ele mostra aquele tablet com a agenda, é recurso dele, como professor,
de anotar o que ele espera que cada aluno produza ao término de determinado tempo.
Então observamos que para esse professor o estudante realmente está no
centro do processo.
Relação ao espaço, é óbvio analisarmos que esses alunos
estão organizados de uma forma muito diferenciada sala de aula.
Só que muito mais de que mero trabalho grupo, do tipo,
organizem-se que trabalharemos colaborativamente,
a ideia é que esse sentar grupos realmente tenha uma intencionalidade pedagógica.
E que sempre, novamente, tenha como foco a personalização.
No espaço reorganizado, o papel de professor é outro.
Nós não vemos esse professor no centro de palco,
mas vemos esse professor interagindo com os grupos,
próximo dos estudantes e realmente estabelecendo trocas produtivas.
O papel dos estudantes também modifica, porque enquanto esse professor está
determinado grupo, o outro grupo tem que ser mais autônomo e responsável para dar
conta daquela proposta que cabe a eles, sem necessariamente transformar
a sala momento de indisciplina, de bagunça ou algo do gênero.
Obviamente, para quem olha de fora a sala não tem a mesma organização disciplinar de
uma sala que os alunos estão enfileirados e se veem escutando o professor.
Essa estrutura muda bastante no decorrer da aula.
Porém, percebemos alunos muito mais envolvidos e engajados sua aprendizagem.
Percebemos claramente o papel da tecnologia nessa aula.
A tecnologia está presente, porém ela não tem fim si mesma.
Ela é utilizada como recurso que favorece essa ação de personalização,
de construção de conhecimento e de apropriação de certas questões que muitas
vezes, sem o uso da tecnologia, poderiam não acontecer da mesma forma.
Agora, o que mais se percebe, e é isso que nós notamos na proposta de ensino híbrido,
é uma modificação da cultura escolar.
Na minha tese que foi realizada com professores,
o contexto da minha tese foram esses professores do grupo de experimentação,
percebi que nove por cento dos alunos preferem aulas expositivas.
Então, quando dizemos que todos os alunos se sentem mais motivadas pela tecnologia,
sabemos que isso não é a realidade.
Principalmente, alunos que já estão há mais tempo dentro da escola e que já tem
essa cultura escolar introjetada.
Eles já entendem aula como momento que alguém transmite conhecimentos.
E é isso que ele espera numa aula.
Dos alunos da minha pesquisa disse que prefere muito mais aulas,
dos alunos que faz parte desse grupo de nove por cento,
dizendo que prefere muito mais as aulas que o professor cumpra o papel dele,
que é ensinar, pedir silêncio, pedir atenção e todo mundo escutá-lo.
Esse tipo de ação, esse tipo de explicação
sobre o que é uma boa aula, denota o tipo de cultura escolar.
O que se acredita que é ensinar e o que se acredita que é aprender.
Nós temos o relato de dos professores do nosso grupo que após ter terminado
uma aula com estratégias muito diferenciadas de condução dos conteúdos,
dos alunos disse para ele: "Professor, a aula foi ótima.
Gostei muito.
Quando a gente vai aprender esse conteúdo?
Quando a gente vai ter aula desse conteúdo?" Quer dizer, todas as
estratégias, tudo aquilo que o professor ofereceu para esse alunos durante
período de quarenta, de cinquenta minutos, não foi considerado por ele como aula.
Então, o que devemos analisar quando pensamos
nessa engrenagem na relação entre todos os itens aí?
Nós temos que rever várias questões para realmente poder inserir
a tecnologia de uma forma que faça a diferença sala de aula.
Após esse movimento, então de mudança de papel de professor,
análise do papel do aluno, uso da tecnologia, cultura,
espaço, nós objetivamos também fazer essa modificação na escola como todo.
E muitos dos nossos professores começaram a disseminar essa proposta
suas instituições de ensino.
Obviamente, apoiados pela gestão da escola que enxergou
como uma possibilidade de modificação de ações sem,
contudo, perder aquilo que já é característico da sua instituição.
Consideramos o ensino híbrido como uma abordagem, na maioria da vezes,
e aqui no Brasil ainda sustentada.
Ou seja, ela não derruba tudo aquilo que a gente acredita como escola,
mas ela vai aos poucos modificando essa cultura escolar.
Bom, nós ouvimos o professor Eric falando sala de aula invertida,
rotação individual e outras abordagens, outras estratégias metodológicas
também podem ser utilizadas como formas de você organizar a sala,
organizar o espaço, organizar as ações de uma maneira diferenciada.
Esse modelo que nós apresentamos nesse slide proposto pelo
Instituto Clayton Christensen apresenta abordagens denominadas sustentadas,
modelos sustentados, e apresenta modelos denominados disruptivos.
Os modelos disruptivos que nós vemos aí na linha superior que é o Modelo Flex,
Modelo à la carte e o Modelo virtual aprimorado,
não foi utilizado na nossa experimentação aqui no Brasil.
O Modelo flex é modelo que supõe a mistura de alunos de turmas diferentes.
É muito semelhante ao que acontece na escola da Ponte,
que a gente tem alunos de segundo, terceiro, quarto ano trabalhando no mesmo
espaço e colaborando entre si para a construção coletiva de conhecimentos.
Essa abordagem requer modelo de escola que não é o mais comum,
apesar de existirem alguns modelos aqui no Brasil, não é o mais comum.
O outro modelo denominado à la carte é aquele que pressupõe
tanto o à la carte quanto o virtual aprimorado,
pressupõe que o aluno não precise ir para a escola todos os dias.
É o que eles têm denominado de home schooling,
que esses alunos podem estudar casa.
Também não é uma abordagem que testamos aqui no Brasil porque nós temos uma
obrigatoriedade de presença para o aluno de educação básica na instituição de
ensino.
No modelo à la carte uma disciplina, pelo menos, é feita completamente on-line.
O aluno discute com o tutor, discute com o professor o andamento dessa disciplina.
E no modelo virtual aprimorado,
todas as disciplinas são feitas on-line e o aluno pode vir apenas uma vez por
semana para a escola para discutir com o tutor sobre os seus aprendizados.
Esses modelos, então, não foram testados aqui no Brasil.
Na sequência, nós temos imagens de dois
modelos: a rotação por estações e o laboratório rotacional.
Nesses dois modelos, a ideia é que os alunos possam estar organizados
grupo e que as diferentes abordagens de cada conteúdo ocorram nesses grupos.
Por exemplo, se o professor está trabalhando com produção de textos na
rotação por estações, dos grupos pode estar trabalhando com o gênero
que aquele professor resolveu abordar.
A narrativa, por exemplo.
Então dos grupos está comparando diferentes tipos de textos para
selecionar quais seriam quais desses textos apresentam narrativas,
de acordo com instruções previamente apresentadas pelo professor.
O outro grupo, por exemplo,
pode estar trabalhando questões relacionadas mais à arte e à criatividade.
O terceiro grupo pode estar trabalhando com ortografia e gramática.
A ideia é que esses três grupos trabalhem abordagens diferentes, aproximações
diferentes, com o conteúdo que é o objetivo da aula, para que ao final
dessa ação o professor possa realmente solicitar que os alunos produzam texto.
Na segunda opção, no segundo tipo de modelo,
nós temos o laboratório rotacional.
Nesse tipo de organização,
uma parte da turma fica dentro da sala de aula e a outra parte da turma no
laboratório nas escolas que ainda têm laboratório de informática.
Esses alunos revezam nesses dois espaços.
A ideia é que as estratégias elaboradas para cada
desses ambientes sejam diferenciadas e que o professor possa contar com o
auxílio de colegas dentro da instituição para que os alunos não fiquem sozinhos,
de repente no laboratório, mas no laboratório a ideia é que os alunos possam
trabalhar de forma mais individual utilizando os computadores.
Na sala de aula, o foco maior é para discussão,
para colaboração e para interação.
Nas outras duas abordagens,
que também foram testadas por nossos professores, nós temos o
modelo de rotação individual que é esse que o professor Eric comenta no vídeo,
e que é o que mais se aproxima com a personalização mais minuciosa.
Quer dizer, não é apenas a organização dos alunos que conta.
E sim, o que cada aluno precisa para que ele realmente seja
atendido nas suas reais necessidades.
O quarto modelo, aqui exposto, é a sala de aula invertida e que
é considerada na proposta como a porta de entrada para o ensino híbrido.
Porque de todos os modelos, de todas as estratégias,
é o mais fácil de ser realizado.
Que se pressupõe que o aluno casa possa adiantar algumas questões que
ele teria de forma expositiva na sala de aula e que a sala de aula realmente seja
utilizada para discussão, para o confronto de opiniões e para experimentação.
Algumas outras abordagens, se fala inverter a sala de aula invertida,
que o professor apresenta uma proposta, desafio para que esses
alunos casa pesquisem algumas respostas para esse desafio e na
aula seguinte realmente possam discutir a partir deste conteúdo.
São formas diferentes de você inverter e utilizar a tecnologia como uma pesquisa,
ou como uma videoaula, ou como alguma outra proposta nessa mesma linha.
Bom, mas quando?
Que momento o professor vai utilizar uma estratégia ou outra?
Cabe novamente ao professor identificar que momento uma boa aula
expositiva fará toda a diferença, que momento a tecnologia pode ser útil
para transmitir informações para trocar entre os pares e para coletar dados.
A análise do momento exato cabe ao professor.
Por isso que acreditamos que uma proposta realmente considerada híbrida
possamos entender que os alunos aprendem de formas diferentes,
que as maneiras de ensinar, portanto, não precisam ser sempre as mesmas.
Outro aspecto importante é que o papel do aluno
e o papel do professor nessa proposta vai se modificando.
Cada deles pode começar a assumir papéis diferenciados.
Algumas vezes, quem está transmitindo conhecimento é o professor.
Outras vezes, é o aluno para grupo.
O professor passa a ter mais papel de tutor,
de facilitador, de orientador, de mentor.
Ou seja, ele passa a não ser aquele que detém os conhecimentos nas suas mãos
e que cabe a ele transmitir o conhecimento para aluno, que de forma passiva o recebe.
Mudança de papéis significa mudança de postura.
E aos poucos, significa mudança de cultura escolar.
Quantos computadores utilizar?
Tablets?
Smartphones?
Que tipo de equipamento utilizar?
Quem vai identificar isso é a escola, de acordo com a sua infraestrutura,
obviamente, e o professor, de acordo com as estratégias e de acordo com os
objetivos que ele pretende alcançar.
Muitas vezes, uma sala grande com quarenta alunos,
dois ou três computadores podem ser o suficiente.
O fato de você não ter computador para cada aluno não te impede de dar início
a uma proposta realmente que seja diferenciada.
E que envolva as tecnologias digitais de uma forma que aquela tecnologia
seja diferencial naquele objetivo que você pretende atingir.
Bom, que resultado nós obtivemos com esse grupo de experimentação?
Durante esse processo, algumas ações desses
professores nos levaram a alcançar alguns resultados.
Primeiro lugar, mudança do papel do professor.
Os professores de uma maneira geral,
principalmente os professores desse grupo de experimentação,
identificaram que o papel deles realmente vai modificando durante o processo.
Muitos deles já tinham ações diferenciadas sala de aula, mas obviamente,
depois de utilizarem com mais frequência a abordagem,
conseguiram notar essa modificação de papéis.
Conseguiram perceber que os alunos aprendem de forma diferente.
Aquele medo que o professor muitas vezes tem de: se eu não explicar o conteúdo,
será que eles vão aprender?
Esses professores começaram a perceber que sim.
Obviamente, sempre buscando uma sistematização no
final do processo para que esses alunos realmente consigam perceber aquilo que
eles aprenderam trabalhando de uma forma diferenciada.
A importância do feedback para o professor.
Os professores filmavam as suas aulas, eles discutiam sobre as suas aulas.
E muitos deles relataram que poder filmar a aula e assisti-la
depois fez muita diferença seu processo de formação nessa proposta.
A autonomia do aluno de perceber que,
apesar de ele não estar como todos os grupos o tempo todo, os alunos entendiam
o que era pra ser feito e faziam de forma mais autônoma e responsável.
Tecnologia facilita o trabalho do professor.
Quando o professor começa a perceber que usar alguns aplicativos,
usar alguns processos que envolvem a tecnologia digital,
facilitam o seu trabalho, ele vai se sentindo mais confortável.
Ele vai sentindo que realmente faz diferença esse uso sala de aula.
Aprendizado entre pares.
Tanto entre os alunos, quanto entre eles, Professores do grupo de experimentações,
eles aprenderam muito com outro nessa troca.
Quando professor trazia uma proposta de recurso tecnológico ou de uma estratégia
didática que favorecia aquela sua aula naquele determinado momento,
então aprender entre os pares,
durante o processo de formação de professores faz toda diferença.
É preciso observar pra poder avaliar.
Então quando eles começaram a notar que a observação,
estar próximo desse aluno, mesmo que você não estivesse transmitindo conhecimento o
tempo inteiro, dando uma aula expositiva,
também era momento rico pra você aprender como é que aquele aluno estava se
relacionando com o conhecimento e como você poderia auxiliá-lo nesse processo.
E por fim, a importância essencial da gestão do diálogo nesse processo Então,
de que forma a gestão facilita o diálogo entre todos os envolvidos,
E também de alguma forma possibilita que eles aprendam mais e melhor juntos.
O resultado desse trabalho e de todo esse processo
de formação foi divulgado pela primeira vez 2014, na metade da nossa trajetória.
Nesse especial do Porvir, de personalização, clicando ali como faz.
É possível vocês encontrarem a engrenagem que foi desenvolvida pela equipe do Porvir
e algumas ações, alguns dos desafios que foram propostos aos professores,
sua vez, nós fizemos uma proposta que cada começasse a utilizar sua aula,
sua escola e executando ou tentando realizar da melhor maneira
possível os desafios que nós propusemos aos professores.
Além disso, cada dos professores, nesse movimento de pesquisa-ação,
cada dos professores, ou duplas ou trios, escreveram capítulos que fizeram parte,
que fazem parte de livro que eu organizei juntamente com Adolfo e com Fernando,
nós tres participamos da gestão desse grupo,
e esse livro apresenta cada dos capítulos uma reflexão sobre o professor,
sobre o aluno, sobre o espaço, sobre avaliação, sobre cada dos
itens que eu comentei com vocês nessa nossa conversa.
Além disso, o nosso curso, esses capítulos foram transformados curso on-line que
esta disponível gratuitamente nesse endereço: ensinohibrido.org.br,
entrando aí você vai encontrar acesso ao curso livre.
Ao entrar no curso livre é possível encontrar as videoaulas que foram
realizadas e produzidas pelos professores do grupo de experimentações.
Além disso, a gente tem o curso também com tutoria nesse mesmo endereço e que
funciona pra grupos de professores de escolas públicas principalmente
que tenham interesse de disseminar a abordagem de suas escolas,
o curso também está presente no Coursera, durante esse ano a EFAP,
que é a Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo,
disponibilizou para os seus professores.
Nós tivemos na primeira edição do curso mais de sete mil professores inscritos,
só tínhamos duas mil vagas,
mas teremos breve uma nova versão pra atender todos esses professores que se
interessaram na rede estadual de ensino aqui São Paulo realizar o curso.
Além disso o curso esta disponível na Kroton com uma carga horária menor,
uma outra versão desse curso, e que também apresenta certificação.
Vou finalizar, já estamos indo para os momentos finais,
mostrando pra vocês vídeo que nós produzimos como divulgação desse
nosso curso.
Ensino híbrido, personalização e tecnologia na educação.
Hoje, com a internet,
as informações estão disponíveis para qualquer pessoa e qualquer lugar.
Novas formas de aprender e ensinar levam o educador a refletir sobre
as possibilidades de integração das novas tecnologias digitais ao ensino.
Mas só as tecnologias não são suficientes para que cumpram o objetivo de ampliar
a conexão com os alunos e potencializar o seu aprendizado.
A tecnologia veio como facilitador e potencializador do ensino,
abrindo as portas para novas possibilidades de aprendizagem.
O ensino de para muitos, que o professor explica o mesmo conteúdo para todos,
não considera que os alunos aprendem de maneiras diferentes.
O ensino híbrido é uma proposta de integração das tecnologias digitais
ao ensino, onde o estudante aprende na escola, também com ensino on-line,
possibilitando algum elemento de controle sobre o tempo e o ritmo do aprendizado.
[MÚSICA] Esse
modelo permite que o professor
obtenha informações individualizadas sobre o desempenho dos alunos.
E consiga agir com maior eficiência nas necessidades de
aprendizado e com maior rapidez.
[MÚSICA] Nesse modelo
de ensino é possível o uso de recursos que auxiliam o professor a elaborar
diferentes estratégias, de acordo com as necessidades dos seus alunos,
favorecendo a personalização do ensino.
Sabemos que essa tarefa não é nada fácil.
Por isso organizamos esse curso,
com base na experiência de alguns professores, para que todos os outros
tenham a possibilidade de compartilhar suas experiências com essa proposta
suas salas de aula, potencializando o aprendizado dos seus alunos.
O ensino híbrido abre o horizonte para a personalização
tendo a tecnologia como aliada.
Bom, então é isso,
eu agradeço bastante
a oportunidade de poder compartilhar essa experiência com vocês.
Nós temos aqui as referências e nessa outra tela, os meus contatos.
Fiquem à vontade pra me adicionar no Facebook,
curtam também a página do Ensino Hibrido, que diferentes professores,
instituições por todo o Brasil têm compartilhado conosco os
resultados relação a implementação da abordagem suas instituições de ensino.
E espero que as tecnologias digitais possam nos manter contato.
Até a próxima!
[SEM_ÁUDIO]